Mesmo se eu quisesse, não seria capaz de me espremer de volta para dentro do globo de neve antigo onde todo mundo queria que eu ficasse. O vidro já havia se quebrado.
“As confissões das irmãs Sullivan” não vai nem muito longe nem muito fundo no que oferece. Em seu favor, digo que pelo menos ele parece nunca ter tido tal pretensão. Eis o que ele é: leve, divertido (para os que encaram com boa vontade) e irritante (quando certa personagem chata atendendo pelo nome de Sissy entra em cena).
A história é divida entre os relatos das três garotas. Começa com Norrie, a mais velha, a que pecou pelo amor, a responsável pela fração mais interessante de enredo. Depois vem Jane, a “louca”, ganhadora na categoria de personagem mais interessante. Por último, Sassy, imatura, exagerada, favorita ao prêmio popularmente conhecido como “Ah, minha nossa, tirem essa menina de perto de mim!”. Por mais distinto que seja, o trio compartilha a infelicidade de deixar pontas soltas na narrativa. Personagens potencialmente bacanas (alô, Poderosa!) não são tão explorados quanto poderiam.
Enfim, essa é a típica experiência que descrevemos como legal para logo depois emendar um “mas…”. Isso, claro, nunca desencorajou ninguém a tentar quando interesse sincero bate à porta. O único requisito é entrar nessa de coração aberto.
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