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[Resenha] Morra Por Mim — Amy Plum

“Morra por mim” é o best-seller internacional abre-alas da trilogia “Revenants”, já traduzida para mais de dez idiomas diferentes. Obra de estreia de Amy Plum, ex-professora universitária, é seguido por “Until I die” e “Die for her”, tendo como um extra o e-book “If I should die”. O primeiro livro da nova série de Amy chama-se “After the end” e tem publicação prevista para maio de 2014.

A capa escolhida para esse primeiro volume cumpre bem o papel de entregar a um possível leitor o detalhe do charme que é o lugar onde a história é ambientada. Estando o interessado devidamente fisgado, as páginas carregam-no até Paris, onde encontrará a história de Kate, adolescente se mudou com a irmã para a casa dos avós após perder os pais num acidente de carro, e Vincent, rapaz misterioso que mudará o ritmo de vida que Kate havia traçado para lidar com a dor.

Enquanto conhece melhor a pessoa por quem está se apaixonando, Kate precisará fazer escolhas diante das quais nunca poderia ter se imaginado antes. Vincent é um revenant, um ser imortal com inimigos e muitas complicações. Se decidir seguir seu coração, pode ser que Kate nunca mais volte a ficar segura.

Jeanne dissera que ter me conhecido havia transformado Vincent. Eu lhe dera ‘vida nova’. Mas teria ele a expectativa de que eu salvasse sua alma?

Tudo bem, “Morra por mim” é diferente. No que diz respeito ao ar sobrenatural, ele difere dos outros YA vampirescos, lupinos etc. que estamos mais acostumados a ver. Isso é legal. Bastante. Só que sabe o que seria mais ainda? Se essa pontinha  de irreverência servisse para tirá-lo do mar da mesmice. Com seu tanto de ideias falhadamente organizadas, clichês de filme da Disney e “amor miojo”, o coitado  não se salva. Ele tem todos os clichês de um clássico YA bem mediano. Cá entre nós, só esse papo de órfã indo morar com avós/tios/irmãos já ficou mais comum do que personagens com dois olhos, duas pernas….Coisa mais chata!

Seja por esse ser seu primeiro livro ou não, Plum não deu a impressão de saber muito bem o que estava fazendo. Desconsiderando o bom trabalho com a exploração da Cidade Luz como plano de fundo, a história tem como aspecto geral um certo tom desajeitado. Às vezes força demais a barra, às vezes corre demais, às vezes peca com as duas coisas ao mesmo tempo. A protagonista não tem nada de especial, poderia muito bem ser a coadjuvante da própria história de tão mais ou menos que é. Vincent é uma experiência sem sucesso de príncipe encantado misterioso, bonito, rico, blábláblá. É preciso muito feijão com arroz para esses dois me convencerem separadamente, que dirá como casal.

Que me perdoem a experessão, mas “Morra por mim” é fraco das pernas. Não sei se seria mais indicado dar um fortificante (lembra do Biotônico Fontoura, gente? ;D) para os diálogos fracos, para a superficialidade da trama  ou próprio livro mesmo de uma vez. Sabe aquele velho papo de muito barulho por pouco? Pois então!

Título Original: “Die foi me”
Editora: Farol Literário
Número de páginas: 424

8 Comments

  • Érika Marques
    7 de dezembro de 2013 at 00:58

    Ainda não li o livro, e estou na expectativa de ler em breve. Gostei da resenha e da sinceridade ao dizer o que você não achou bom no livro, é bacana ver resenhas que são autênticas e dizem a verdadeira opinião do leitor. Beijos

    http://recantodelivros.blogspot.com.br/

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  • Alice Aguiar
    7 de dezembro de 2013 at 04:53

    vixi pelo viso vou ficar um pouquinho afastada desse livro no momento!
    Seguindo o Coelho Branco

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  • Natália R. Gomes
    7 de dezembro de 2013 at 11:24

    Segunda resenha que eu leio que fala dos mesmos problemas: superficialidade, personagens fracos e uma narrativa fraca. Eu já não tinha intenções de ler o livro, agora correrei dele… =D

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  • Luana - LL
    7 de dezembro de 2013 at 21:37

    Olá Kim, tudo bem? Confesso que tenho vontade de ler esse livro só pela capa eu nem sabia o que era a história, mas depois da sua resenha eu passo, vou focar em livros mais originais, porque ando com pouco tempo para ler então quero aproveita-lo bem.

    beijos, Lu

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  • Luara Cardoso
    7 de dezembro de 2013 at 22:48

    Kim, sabe o que eu achei desse livro? Um Crepúsculo que se passa em Paris e com outros seres, ponto. Não sabia disso antes de lê-lo e eu até gostei, porque eu não tava esperando um SUPER sobrenatural, sabe? Isso ajudou bastante.
    Uma pena que não tenha gostado tanto assim. 🙁

    Um beijo,
    Luara

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  • Jacqueline Braga
    8 de dezembro de 2013 at 14:41

    Oie Kim
    gente, como eu sou fã das suas resenhas.
    Consegue dizer todos os pontos negativos de uma forma divertida, e que convence, sabe?
    Tô com o livro aqui, mas vou ler sem expectativa nenhuma. Mas a capa é muito linda, e já vale ter essa lindeza na minha estante
    bjos
    http://www.mybooklit.com

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  • Sophie Rusiee
    10 de dezembro de 2013 at 11:40

    Nossa, achei essa capa linda, mas desanimei totalmente agora '-'
    O que tem de livro por aí com capas lindas, mas histórias mal desenvolvidas, já me decepcionei muito!
    Vou jogar esse livro beeeem pra trás na minha lista de livros a ler.

    Beijos
    http://boombacereja.blogspot.com.br/

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  • Pandora L.
    10 de dezembro de 2013 at 17:55

    sabe q a capa nunca me chamou atenção? Entendi seus pontos mas a punhalada final veio com o comentário de parecer crepúsculo em paris, se eu não queria ler agora q desisti de vez hahahahah gosto de algo mais profundo >.<
    Bjus bjus!
    Pan

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