— […] Há muito que aproveitar e aprender no aqui e agora, mas estou acostumado a uma existência menos ornamental.
— O que você quer dizer com isso?
— Eu gostaria de ser mais do que uma curiosidade. Esta segunda vida me trouxe uma oportunidade, e talvez um imperativo, de servir a um propósito maior.Pág. 204
O mais problema a assolar o livro são os clichês. Personagens de peso como a mocinha e o vilão, que por sinal beira o caricato, sofrem desse mal. Sobre Jeremiah, então, vamos dizer que chega um ponto em que simplesmente fica mais fácil fingir que ele não esteve sendo congelado e descongelado por aí. O objetivo dessa negação é nobre: evitar aborrecimentos. Com bastante boa vontade você desapega da esperança de que haja equilíbrio entre drama, romance, ciência e mistério. Deixo registrado aqui o meu “Boa sorte!”. Ah, e um “Quem dera tudo fosse como nas últimas páginas”.
“A curiosidade” é interessante, mas seu poder de sustentação é comprometido pela falha nos personagens e pelas questões deixadas em aberto. Desse jeito não há sequer questionamento social bem feito que salve. Não ficando na casa do “bacana”, pelo menos. Esse é um livro agradável, sim, mas que poderia ser memorável. Não é.
1 Comment
Nizete
21 de junho de 2015 at 02:01Para inicio de conversa digo: Intrigante…
O título já diz tudo, "curioso" e um tanto intrigante. Uma história diferente e que nos faz pensar no depois.
Gostei do enredo, já coloquei na minha humilde listinha. ^^
Bjocas
Ni
Cia do Leitor
Tem postagem nova no Cia!
http://ciadoleitor.blogspot.com.br/2015/06/resenha-gayle-forman-apenas-um-ano.html