Mais uma vez ela estava certa. Eu tinha medo. Medo de que os sentimentos de Maxon não fossem tão autênticos como pareciam; medo das implicações de ser princesa; medo de perder Aspen.
Ainda existem muitas coisas das quais reclamar. Exemplo: ninguém precisa de uma protagonista tão chata feito a America, mas ela continua lá. E o pior é que a coisa anda se agravando, porque Maxon fica parecendo bipolar e a própria America faz e diz coisas que simplesmente não casam de forma alguma. Vai entender! Isso sem falar muito da pegação firme com os dois interesses amorosos, porque, olha, ô situação irritante!
Uma coisa é certa: essa leitura é do tipo capaz de despertar o lado mais adolescente boboca das pessoas. É #TemMaxon para cá, #TeamAspen para lá… (Ainda sou mais o Maxon, ok? Me deixe!). Por mais que irrite, a história gruda na cabeça feito chiclete e só solta depois da última palavra da última página. Dá vontade de jogar tudo para o alto ao mesmo tempo que dá vontade de agarrar. É mesmo uma relação confusa.
A narrativa ajuda e conta como ponto positivo, o que é um grande milagre a se levar em conta (ver narradora mimizenta citada acima). Ataques rebeldes, questões políticas, detalhes sobre a história de Illéa e mais espaço para personagens secundários também fazem parte do pacote de melhorias. Essas, porém, não conseguem fazer muito mais do que manter um equilíbrio entre o bom e o ruim do todo. Em resumo, temos aqui um entretenimento jovem de qualidade moderada.
Infelizmente, A Elite ainda não dá solução para diversas questões, sendo algumas delas até bem bobas. Continuo achando que poderíamos ter sido poupados disso, embora a autora pareça discordar. Ainda há tanto a acontecer que só posso esperar por muita confusão e muita coisa empaçocada lá nos últimos capítulos do último livro. Talvez esse seja mesmo estilo de Cass, afinal. Mas tudo bem, sabe? Ela quer continuar trollando? Ora, tudo bem. Só espero que o final da trilogia seja mais digno do que esses que os dois primeiros volumes receberam.
——-
*O exemplar por mim adquirido é uma prova antecipada disponibilizada pela Editora Seguinte. O lançamento oficial do livro acontecerá no dia 23/04/2013.
7 Comments
Lygia Netto
20 de abril de 2013 at 12:18"Uma coisa é certa: essa leitura é do tipo capaz de despertar o lado mais adolescente boboca das pessoas. É #TemMaxon para cá, #TeamAspen para lá…"
HAHAHA! FATO!! :DD
E queria dar uns tabefes na Meri metade do livro…ela piriguetou bastante em A Elite neh? rsrs.
Beijos!
Lygia – Brincando com Livros
Rafaela.
21 de abril de 2013 at 16:26Ri muito lendo alguns parágrafos da sua resenha! Hahahaha
Tenho vontade de ler, mas não é nada urgente, sabe? Até o final do ano eu leio. Acho bacana toda essa movimentação que livros como este geram. 🙂
Adorei a resenha!
Beijocas.
http://artesaliteraria.blogspot.com.br
Vinícius Costa
21 de abril de 2013 at 16:35Acho que sou o único Selectioner a gostar da America! Rsrs
Coloque-se no lugar dela… As decisões que precisam ser tomadas, Maxon e Aspen enchendo a paciência o tempo todo, a exposição à mídia… É de deixar qualquer um "chato"! America é autêntica. Gostaria que outras pessoas vissem isto nela.
Beijo,
Vinícius.
D e s s a
21 de abril de 2013 at 22:07Ainda não li A seleção *shameonme* :/
Acho linda essas capas. *-*
http://www.apenas-um-vicio.blogspot.com.br
D e s s a
22 de abril de 2013 at 00:38Te indiquei para um selinho. 🙂
beijos
http://apenas-um-vicio.blogspot.com.br/2013/04/selinho-2013-literario.html
Jacqueline Braga
25 de abril de 2013 at 23:03Apesar da mimizenta da America, e de algumas coisinhas que me desagradaram, A Elite conseguiu reunir tudo o que tinha faltado em A seleção, e espero ansiosa pelo próximo.
P.S: bem que uma cabeça podia rolar no último livro né? rs
bjos
Fabrica dos Convites
7 de maio de 2013 at 11:19Não vejo a hora de me deliciar com este livro. Estou na torcida pela príncipe.
Bjs, Rose.