Stephen C. McQueen é ator e é substituto. Trocado pela esposa e em plano de fundo na vida da filha, ele é praticamente um fantasma entre as estrelas. Quando os agradecimentos são feitos ao final da peça na qual espera ter sua grande chance, Stephen nem sequer aparece. E para completar, ele, que está empregado como substituto do 12° Homem Mais Sexy do Mundo, Josh Harper, se vê apaixonado pela esposa do cara. Pois é, ninguém disse que a vida na pele desse substituto era fácil.
Stephen C. McQueen tinha dois currículos profissionais […]
Infelizmente, todos esses grandes triunfos tinham ocorrido em outras mundos, imaginários, e havia regras profissionais escritas sobre apresentar universos paralelos no currículo. Essa falta de boa vontade em se considerar eventos em outras dimensões do espaço-tempo significava que Stephen só podia contar com seu currículo da vida real, um documento que refletia tanto a relutância de seu agente em dizer não como a extraordinária capacidade de Stephen de atrair o azar, talvez o seu grande talento.
O Substituto é um livro quer julguei ser ficha fácil para eu me apaixonar. No entanto, essa primeira impressão se manteve apenas durante algum tempo, se perdendo ao passar das páginas. A magia, o ar envolvente do comecinho se perdeu tanto que a leitura passou a se tornar arrastada, o que por sua vez me aproximou da decepção.
Quando o desânimo se instalou, não adiantou muito ter umas risadas arrancadas de mim aqui ou ali. Sim, foi agradável, mas ainda foi preciso uma força que eu não poderia esperar ser necessária para seguir em frente. Seja a culpa do meu momento (talvez eu tenha tentado o livro na hora errada… Talvez) ou do marasmo da história mesmo, o fato é: não consegui captar o grande brilho da obra de David Nicholls. Faltou… hm…química, paixão. Acho que é a melhor forma de descrever.
O que há de melhor: o humor inglês e a mensagem por trás da história do protagonista. Os personagens não chegaram realmente a me cativar de forma marcante, então não vou citar nenhum em especial. Mas a mensagem sim, apesar de batidinha, é algo bacana. “Doe-se completamente ao que você ama”, é o que ela diz. Ou pelo menos disse para mim.
David não me agradou completamente dessa vez, mas ainda recomendo seus livros. Porém, se quiser ir direto ao “x” do que ele tem de melhor, corra para os braços de Um Dia.
4 Comments
Poliana Araújo
2 de outubro de 2013 at 02:01Oi, tudo bom?
Passando para deixar um comentário rsrs
Já conhecia o autor , mas ainda não o livro .
Adorei a resenha ! Quero ler 🙂
Bianca Remohi
5 de outubro de 2013 at 01:29Eu gostei do livro "Um Dia" , imaginei que esse seria bom também, mas pela sua resenha vi que não é tãaao bom quanto alegavam… é bom ainda ler resenhas sinceras hahaha
Thamires Lacerda
5 de outubro de 2013 at 02:07Eu até curti o livro Um Dia, mais esperava coisa melhor, de tão bem que foi falado na época, então fiquei com o pé atrás com os outros lançamentos. Então eu não tenho vontade de ler O Substituto, apesar que daria uma chance apenas pela capa.
Beijos
Jacqueline Braga
5 de outubro de 2013 at 21:39Ah não. Não fale mal do meu autor queridinho assim rs
Brincadeiras a parte, creio que eu tenha sido altamente influenciada após ter lido e amado Um Dia. Não consigo achar os livros do David fracos. Sempre tem aquela realidade – nem sempre colorida – que faz com que todas as suas histórias sejam palpáveis, e com personagens tão reais.
Eu amei esse livro, mas te entendo rs
bjos
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