
Rich e Mad é a primeira ficão juvenil do versátil William Nicholson. Além de escritor, o autor é também roteirista de peças de teatro, filmes como “Gladiador” e séries como “Shadowland”. Seu próximo livro, “Amherst: A Novel”, tem lançamento previsto para fevereiro de 2016.
É comum que as pessoas e eventos mais marcantes venham quando menos se espera. Aos 16 anos, Rich e Mad estão prestes a aprender essa lição. Juntos, enquanto passam por uma montanha-russa de sentimentos, eles se depararão com um mundo de descobertas.
As pessoas pensam que amar é simples, mas achar o objeto certo para amar ou para retribuir seu amor é difícil.
Não deixe essa capa te enganar! Caso procure unicórnios, arco-íris e raios de sol, por favor, dê um passo para trás. Esse não é um livro fofo. Repito: esse não é um livro fofo! O conteúdo é muito melhor.
William Nicholson não poupa seus leitores. Ele não os subestima com diálogos pobres, situações digeridas nem romances idealizados. “Rich e Mad” é irritante, frustrante, ingênuo, desajustado, imprudente, impulsivo e muitas outras coisas que apenas um adolescente consegue ser. Fala de autodescoberta, identificação, vilência, morte e amizade, além de tratar o tópico do início da vida sexual com total liberdade. Ponto para o autor! A melhor forma de tocar seu público-alvo é através da sinceridade.
Os envolvimento dos protagonistas começa numa vibe meio duvidosa. Preparei o espírito para a enxurrada de clichês logo de início, mas o uso da armadura acabou não se justificando. Viva!
“Rich e Mad” é ágil, jovem e cru. Ao meu ver, essas são todas qualidades. Sim, é uma forma diferente de encarar/ofertar literatura YA, então só posso dar viva às diferenças.
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