É que aprendi que a aparência de uma pessoa nem sempre revela o que se passa dentro dela. É impossível enxergar os demônios de alguém só olhando para seu rosto.
Os problemas ficam com os detalhes. Um exemplo está na interrupção repentina da indicação do ano dos acontecimentos narrados. Faz pensar no motivo do artifício ter começado a ser usado. Como eu disse, detalhe. No entanto, algo que me acompanhou o tempo inteiro foi o temor de que o drama chegasse ao ponto em que as coisas passassem a se atropelar. Medo de que os problemas de todos se acumulassem tanto que formassem uma montanha ameaçadoramente desequilibrada. Felizmente, não é o que acontece. O livro é muito bem escrito. Na verdade, o final prova que se não tudo, quase tudo se encaixa. Fomos livrados de um resultado rico em falta de verdade/realidade.
Você pode bloquear fatos de sua mente durante anos. Pode fazê-los desaparecer porque sabe que, se deixá-los entrar, a dor será quase mortal.
3 Comments
Leli Martins
9 de março de 2015 at 17:06Este livro me chamou muito a atenção desde quando li a sinopse, e agora você aumentou minha vontade de lê-lo! Parece valer bastante a pena. Vou colocá-lo na listinha!
Beijos.
Lápis & Livros
30 de março de 2015 at 17:17Pareceu interessante pq realmente o foco costuma gicar sempre na maternidade. Um pai lutando ora criar a filha já é um diferencial.
Entendi que o foco do luvro está na relação paterna, mas chega a ter algum romance?
bjos e ótima resenha!
http://lapiselivros.blogspot.com.br/
Lápis & Livros
30 de março de 2015 at 17:17Pareceu interessante pq realmente o foco costuma gicar sempre na maternidade. Um pai lutando ora criar a filha já é um diferencial.
Entendi que o foco do luvro está na relação paterna, mas chega a ter algum romance?
bjos e ótima resenha!
http://lapiselivros.blogspot.com.br/